sexta-feira, 13 de julho de 2007

Introdução / Abstract


Hoje é comemorado o Dia Mundial do Rock. Mas eu sei que preciso iniciar o meu blog, falando um pouco de mim! Ou, não, quem inventou isso? Ou sim, por isso falar de música também é falar de mim. Assim como falar de cinema, família, coração, cidade e enfim, jornalismo.
E contar ... causos, aqueles mesmos que acontecem por acaso, ao acaso, quando você menos imagina. Ontem fui vítima de um. Após dias acordando ao 12h
(estou de férias, tá), depois de uma boa balada ou só uma leve hibernação, e indo trabalhar direto, sem fazer mais nada da vida (exceto Escola da Família - q não pára nunca), eis que levanto 6h30 para ir ao encontro de minhas amigas da comissão de formatura, Luiza e Paulinha. Acordei num sinistro bom humor. Visitamos o 1° local, comemos brownie na Bella Paulista e pegamos a Marginal, no carro do Diego. Já era, sei lá, 10h, toca meu celular: minha mãe, o oráculo, perguntando onde estávamos e se estava tudo bem! Segundos depois, o Diego está mudando de faixa e "crash, pá, pum, crash", somos atingidos por dois caminhões. Marginal, em frente ao Shopping D. Nervosos, porém e graças sem nenhum arranhão aparente, todos os envolvidos saem de seus carros. 5 veículos no total. O último logo foi embora. A mulher do bobe e da bota aberta, q bateu atrás da carreta que nos atingiu, teve a frente do carro destruída. O carro do Diego, a lateral direita toda ferrada. A porta já não abria mais e o vidro não subia. Os caminhões nada sofreram. E mesmo assim o tio do chinelo e chapéu de paina preto, o paparazzo de pré-pago e o orador da procissão, causavam ao nosso herói que tão bravamente segurou o carro para que ele não rodasse para o meio da via expressa. E alguém ainda comentou: " graças a Deus que fui ligeiro e desviei ao máximo, se não esses quatro garotos já estavam mortos". Enfim, apenas danos materiais, além do grande susto. Contando não parece desastroso, e não foi. A não ser para quem presenciou (o momento é marcante), e depois, quando você sai da anestesia do local e percebe que por uma outra manobra qualquer, todos ali estariam envolvidos de outra forma. E que para morrer basta estar vivo. Por isso é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, ser feliz do seu jeito, acreditar no que você acredita (entendeu?!), escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho e etc. Porque a vida é tão rara!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Música, please.



Lenine - Paciência

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida e tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara(Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para(a vida não para não)

(Solo - piano - 17seg)

Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara(tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,a vida não para(a vida não para não...a vida)